quarta-feira, 25 de abril de 2012

É muito bom ter este espaço para compartilharmos nossas experiências leitoras e escritoras. Segue abaixo alguns dos perfis das participantes deste blog, juntamente com seus depoimentos deixados no fórum do curso:




EUNICE RIBEIRO KASSARDJIAN
São Paulo-SP
Professora de química, casada, 3 filhos e pastora. Amo ler, leio muito...Gosto de aprender coisas novas. Acho que nossa mente não tem limite. Aprecio música e gosto de cantar e dançar.

"Sempre gostei muito de ler. Quando ainda estava na escola, sempre depois das aulas ia à biblioteca e passava um bom tempo folheando os livros e buscando histórias que mais me interessavam. Lembro-me que quando estava na quinta série, minha professora pediu uma leitura do romance de José de Alencar, Iracema. No começo achei a linguagem muito difícil, com palavras completamente desconhecidas pra mim. Mas, fui anotando-as e pesquisando no dicionário os seus significados. Essa foi sem dúvida a minha primeira grande experiência com a leitura, porque meu vocabulário aumentou significadamente e refletiu certamente na minha escrita."

"É muito bom trazermos a memória o tempo de escola, as muitas horas passadas na biblioteca, os títulos já lidos, aqueles os quais mais apreciamos, os personagens que nos marcaram, as histórias que ficaram..."


Eunice Ribeiro Kassardjian



NANCI DE ALBUQUERQUE QUINTO
Suzano-SP

Sou Professora de Língua Portuguesa e estou na função de Professora Coordenadora há quatro anos. Trabalho basicamente com alunos do ensino médio. Gosto de ir ao cinema com minha família. Espero que este curso possibilite maior interação com as novas ferramentas de comunicação.  


"Como é gostoso relembrar a nossa infância. Os eventos organizados pela escola são momentos que marcam a nossa vida, assim como os livros sugeridos ou trabalhados pelos nossos professores quando conseguem fazer com que os alunos viagem nas histórias. Como disse nossa colega Eunice "semear é preciso", Estaremos proporcionando viagens incríveis."


"Meu contato com a leitura foi um pouco tardio. Não frequentei pré-escola e na primeira série a maioria das atividades eram para melhorar a coordenação motora: ondinhas pauzinhos, bolinhas e lições de ligar vogais maiúsculas e minúsculas, cursiva e de forma. Quando fui transferida para outra escola me senti totalmente perdida, pois estavam escrevendo palavras como pato e vaca. Usavam a cartilha caminho suave e eu não tinha aprendido nada disso. Resultado: me colocaram na sala dos mais fracos e descobri que tinha uma miopia de 8 graus. Depois disso, enxergando as palavras que eram colocadas na lousa e com a cartilha aprendi a ler e escrever, pude descobrir o mundo. Um dos meus primeiros livros também foi o Menino do Dedo Verde e Meu pé de laranja lima, mas o livro que me marcou como leitora foi Capitães da Areia. Eu não conseguia parar de ler, todos os momentos que tinha era com o livro nas mãos, chegava até a chorar com a história. Minha mãe ao me ver emocionada também leu o livro, minha irmã mais nova também e até hoje indico para quem diz que não gosta de ler. É impossível não gostar de ler depois de Capitães da areia."

Nanci de Albuquerque Quinto



JOSEFA MARIA DE OLIVEIRA CREMONESI 
Dobrada-SP


"Tive uma experiência quando estava na sétima série, houve concurso estadual (escola pública), sobre leitura, o nome do concurso não me lembro, porém, sei que o prêmio era uma obra (coleção completa), sobre os escritores brasileiros. Eu ganhei a correspondente a José de Alencar. A partir daí gostei ainda mais de ler, apesar de gostar antes."

Josefa Maria de Oliveira Cremonesi


FABIA VILELA DA FONSECA
Guarulhos-SP
Sou professora de Língua Portuguesa há 17 anos. Busco atualização profissional constantemente, afinal, é necessidade vital, para mim, sair da rotina dessa árdua profissão. Vamos lá, precisamos realizar nossa atividade do módulo 2.

“Memórias de infância"

Recordo-me de uma dolorosa fase de minha infância, quando adoecia a cada mudança de estação... Ali, deitada naquela gélida cama de hospital, com o litro de soro a me alimentar fisicamente e os gibis trazidos por meus pais a me alimentarem emocionalmente. Que alegria! A cada amanhecer, a cada anoitecer, mais um livro para eu ler.

Ler era o meu encantamento; encantamento das horas, dos dias, das semanas, dos meses, dos anos, da vida, da eternidade.

Ler era alívio; era indolor.

Ler era o conhecimento apontando para o próximo passo: a escrita.

Ah! Aí, sim! A escrita tornou-se a outra e a mais prazerosa realidade de vida.

Ler e escrever são o exercício da humildade; da doce inocência da infância de uma criança para sempre...

 

Fabia Villela da Fonseca


 


DANIELA HELIODORO ALENCAR ALVES
Guarulhos-SP
Sou Coordenadora Pedagógica da E.E. Juvenal Ramos Barbosa, formada em Matemática e Física. Espero agregar conhecimentos e contribuir da melhor forma com o curso. Recém casada, sem filhos, e cuidando da minha cachorrinha Milla.

SOZINHA NO MUNDO

 

Enquanto Danuza Leão relata sua paixão pela leitura, Newton Mesquita cita a companhia e o tocar na alma provocado pelos livros, Anna Verônica Mautner encontra na escrita uma forma de expressar seus sentimentos, J. C. Violla vê na leitura o alimento para a alma, eu identifiquei-me com Marilena Chauí, que realiza descobertas através dos livros.

Quando mais jovem, raramente lia pois sentia-me solitária, as vezes, por ser filha única, e não conseguia encontrar na leitura um meio de realizar descobertas.

Pouco tempo depois a escola onde eu estudava, adotou livros que deveriam ser lidos mensalmente. Eu gostava somente os da disciplina de inglês. Estes eram curtos e em dois dias no máximo eu terminava e respondia a folha de questões que acompanhava o livro. 

Pouco a pouco fui adquirindo o hábito pela leitura, talvez um pouco forçado, mas foi quando li "Sozinha no mundo", se ainda me recordo, editora Ática, coleção Vagalume. Algumas partes da história relatava coisas que eu fazia e outras que gostaria mas ainda tinha pouca idade para fazer. E foi a partir desta leitura que consegui fazer descobertas e vivenciar tudo o que eu lia. Até fui capaz de ler a coleção de livros CSI, que ao contrário da série contém bem mais detalhes, e sentir-me como se houvesse vivido aquelas cenas.

Daniela Heliodoro Alencar Alves


 

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