quinta-feira, 17 de maio de 2012


Relato de Nanci de Albuquerque Quinto

O curso foi uma oportunidade de trocar experiências por meio dos fóruns e de aprender com os fundamentos teóricos e com a prática de escrita nas atividades. O que achei interessantes foi o fato de termos professores das diversas disciplinas participando do curso. Isso foi importante para percebermos que a prática de leitura e escrita está presente no nosso dia-a-dia e que é responsabilidade de todos os professores e não apenas do professor de Língua Portuguesa.

A construção do blog também foi um grande aprendizado para que pudéssemos entrar em contato com esta ferramenta que faz parte da comunicação nos dias atuais.

Nanci de Albuquerque Quinto

Relato reflexivo

Por incrível que pareça, para decidir realmente iniciar o curso, solicitei a ajuda dos meus alunos. Informei a respeito dos objetivos e perguntei a opinião deles. Imediatamente, a agitação a favor tomou conta das turmas consultadas.

Senti-me ainda mais motivada e curiosa com a nova oportunidade de conhecimento no que se refere à utilização das ferramentas tecnológicas como mais um recurso para a aprendizagem dos alunos, sobretudo, pela carência de acesso ainda encontrada por muitos no seu cotidiano e também pela falta de funcionamento da Internet na própria escola.

O aproveitamento didático das atividades durante as aulas de língua portuguesa até então ministradas, mais uma vez, ocorreu apenas no ambiente da sala de aula e na Sala de Leitura da escola, como já é comum no meu trabalho cotidiano. É preciso “driblar” as dificuldades encontradas e seguir em frente.

Lamentavelmente, até o presente momento desse ano letivo, não foi possível por em prática algumas atividades sugeridas e criadas com o que aprendi no curso na Sala do Acessa Escola, pois nenhum aluno e nenhum professor da escola em que leciono fez uso da Internet devido à falta de funcionamento da rede/do sistema (como sempre se alega, trata-se de “problemas técnicos”).

Com relação à produção de textos para o contexto digital e a composição do blog foi de extrema importância, pois adquiri mais confiança leitora e escritora. Sabendo que ainda me encontro em processo de aprendizagem no assunto considerei a possibilidade de criar outro blog e envolver meus alunos no processo leitor/escritor - reais protagonistas - construindo um novo Projeto de Leitura e Escrita juntamente com a clientela – propondo o levantamento em conjunto dos objetivos, das metas, das estratégias de incentivo a leitura e da avaliação.

Por fim, ao realizar o curso em minha casa, ampliei o aprendizado que envolveu as práticas atuais de leitura e escrita considerando os diferentes recursos midiáticos.



Fábia Vilela da Fonseca.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Concluindo a 1a. Etapa do

Curso de Leitura e Escrita em Contexto Digital



Foi muito bom ter mais contato com a internet, poder usar essa ferramenta tão dinâmica e interativa, que proporciona tantas possibilidades. Saber como criar um blog, uma página na internet, e poder compartilhar isso com as pessoas foi uma experiência inédita em minha vida. Espantar-me como foi simples e prazeroso poder abrir uma página na web com nossos textos. Foi realmente uma grande experiência.
Trazer à memória os textos e as escritas que marcaram nossas vidas nos trouxe a oportunidade de compartilharmos tantos fatos pitorescos e verificarmos o quanto uma leitura pode impactar uma vida e trazer inspiração, marcando para sempre.
Os fóruns foram muito marcantes, pois pudemos discutir vários pontos importantes das nossas experiências, na montagem dos blogs, na exposição de nossos textos, traçando comentários importantes. Sempre é bom ter uma opinião sobre o que estamos fazendo. A discussão sempre ajuda na construção de uma ideia e a aperfeiçoa.
Esse curso, Leitura e Escrita em Contexto Digital,me proporcionou muitos desafios e me instigou a buscar a construção de ideias e desenvolver a criatividade, lançando mão no baú  para tirar de lá respostas para as discussões e confecção de textos.

Creio que este curso me levou a uma reflexão sobre a importância de trabalhar textos diversos com os alunos, em vários formatos e os conduzir às práticas de escrita e também ao uso da navegação na internet com fins pedagógicos.

Eunice Ribeiro Kassardjian

terça-feira, 1 de maio de 2012

Estou postando a crônica de nossa colega Daniela Heliodoro Alencar Alves:


Um embrulho especial


Ao abrir meus olhos lembrei-me com muita emoção o quanto este dia era especial. Ao levantar-me logo ouvi o som da campainha e dialoguei com meus próprios pensamentos: "Quem será que decidiu manifestar seu carinho, afeto e consideração por mim?". "Certamente Camile."
Saltitando desci as escadas e com tamanha ansiedade abri a porta. Deparei-me com algo que certamente não era um embrulho especial. Avistei um homem na soleira. Meus olhos se movimentaram quase que automaticamente, tentando detectar a presença de mais alguém. Não havia vestígios. Com o mínimo de coragem decidi tocá-lo, estava frio e rígido talvez. Senti inúmeros calafrios e encorajei-me a ligar para a polícia. Era minha primeira experiência e, ao contrário do que dizem, uma viatura estava em minha porta; um pouco estranho, mas também havia outros veículos. Novamente ouvi o som da campainha e, ao abrir a porta deparei-me com um sargento cujo rosto tinha uma expressão rígida. Instantaneamente passou em minha mente: "Acham que sou culpado?". Foi quando o sargento retirou de seu bolso um embrulho e disse-me: " Receba com carinho esta mensagem e este embrulho especial". Um cartão acompanhava o embrulho com os seguintes dizeres: " Feliz aniversário! Com carinho, Camile."

Daniela Heliodoro Alencar Alves

Gênero textual: Crônica
Esfera da atividade: literária/artística
Suporte inicial: o jornal e a revista
Características do gênero: a linguagem próxima do leitor, a presença da oralidade, a brevidade, o hibridismo (exposição, narração, opinião).
  
A noite que não teve fim

Noite longa! “A agitada noite dos pesadelos”. Foi assim que Teka intitulou os momentos pavorosos que passou quando dormia. Imagens sangrentas, correria pelas calçadas e por entre as casas da Vila das Tristezas. Vários corpos estendidos no asfalto.
Abriu os olhos após o despertar do relógio de cabeceira, pontualmente, às 7:00 horas, daquela quarta-feira. Espreguiçou-se e levantou-se da cama, calçando os pés. Dirigiu-se ao banheiro, olhou o espelho, lavou o rosto, os olhos e escovou os dentes. Espalhou pelo rosto e pelo corpo o creme bloqueador dos tais raios prejudiciais à pele. Trocou de roupa e tomou o café da manhã.
De repente, ouviu o gritante som da campainha e, após muita procura, encontrou a chave na bolsa. Muito agitada, correu e abriu a porta.
- O que é isso? Quem é esse homem caído nessa soleira?
Ao perceber que não havia ninguém mais no corredor, gritou ainda mais alto:
- ALGUÉM PODERIA ME DIZER COMO ESSE HOMEM VEIO PARAR AQUI?
Nada. Ninguém além dela e do homem.
Então, Teka decidiu o que parecia o óbvio: abaixou-se, observou a fisionomia do homem, a vestimenta surrada e cheirando cachaça pura; tocou o rosto dele com dedos e sentiu a pele gélida e rígida.
- Meu Deus, um CADÁVER!! Socorro!! Socorro!!
Pensou em desmaiar, porém entendeu que não deveria, pois não havia mais ninguém no local e já bastava um morto na situação.
Retornou meio que desorientada ao apartamento e ligou do aparelho celular que se encontrava na cômoda do seu quarto informando o ocorrido à Polícia Militar.
- Que horror! Parece que a noite ainda não terminou.

Fábia Vilela da Fonseca.